Prefeito de Jequié pretende usar experiência como gestor para ganhar presidência da UPB. Clique e saiba mais.

04/02/2021

Candidato à presidência da União dos Prefeitos da Bahia (UPB), o prefeito de Jequié, Zenildo Brandão Santana, mais conhecido como Zé Cocá (PP), defende "uma gestão conjunta, com base municipalista" da entidade e aposta na experiência que teve como prefeito por dois mandatos e como deputado estadual para liderar a instituição. As eleições para a diretoria da UPB estão marcadas para o próximo dia 2 de março. 

Zé Cocá disse acreditar que sua trajetória política será um fator importante em que os prefeitos devem considerar na hora de escolher o novo gestor da UPB. "Fui prefeito de uma cidade pequena (Lafaiete Coutinho) e sempre fui municipalista. Se você olhar minha história, verá que tenho uma trajetória grande dentro da própria UPB. Fui secretário, participei da formação da chapa em dois momentos, sempre participei muito”.

Segundo o candidato à UPB, sua atuação no setor municipal dentro da própria entidade o coloca em um lugar de conhecimento para presidi-la. “Se você avaliar, em todos os atos nos últimos anos em Brasília a UPB era forte. Eram dois representantes da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e 50 da Bahia. A UPB comprou essas lutas. Fui deputado e prefeito por dois mandatos, hoje me vejo maduro e tenho uma visão municipalista muito forte. Quando deputado, sempre representei aquela região. Hoje, como prefeito de Jequié, me sinto na condição de representar a Bahia e criar lutas maiores”.

Fonte: atarde.uol.com.br

Caso seja eleito, Cocá diz que será preciso investir em mais discussões em Brasília para que os consórcios – considerados por ele, bons equipamentos para fortalecer os entes municipais – ganhem mais força. “Para mim, os consórcios são as maiores ferramentas de distribuição de recursos dos governos federal e estadual para os municípios, pois você consegue fazer isso mais barato e com condições melhores. Quando fui presidente do Consórcio Vale do Jequiriçá, por exemplo, nós conseguimos mostrar ao governo do Estado que ele poderia gastar 85% menos com a recuperação das estradas da Bahia em parceria com os consórcios”, destacou.

O ex-deputado acredita que, para driblar a realidade econômica trazida pela pandemia do novo coronavírus, será preciso que os municípios adotem medidas face os governos federal e estadual. “Temos uma luta que é importantíssima do nosso INSS, que é uma luta antiga. É necessário um parcelamento urgente para folgar os municípios, principalmente os menores. para que a gente continue brigando para a diminuição do 22,5%, que é altíssimo. Não é justo você botar um time de futebol para gastar 5% e o município pagar 22,5% de patronal. Então, isso é impagável, 90% das cidades não têm como pagar”.

O candidato, que concorre com nomes como a prefeita de Rafael Jambeiro, Cibele Carvalho (PT), e o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PP), acredita que, se eleito não irá governar sozinho, o que dará maior possibilidade de também se atentar às questões específicas da cidade de Jequié. “Vamos montar uma chapa aberta com condição. Eures (Ribeiro, atual presidente da UPB) será nosso representante como ex-prefeito na CNM, onde há uma cadeira de vice-presidente, para nos ajudar em Brasília. Aqui, precisamos montar uma chapa que nos ajude. Eu não acredito em chapa sozinha, acredito que temos que ter um grupo para que todo dia tenha um representante na UPB”.

Zé Cocá defendeu a autonomia dos municípios na compra das vacinas contra a Covid-19. Ele se disse ser contra a ideia do governo federal em centralizar a compra do imunizante e garantiu que, se eleito, este será um dos primeiros pleitos a serem levantados. “Tem muito município que tem recurso da Covid-19 em conta, quer comprar vacina e não pode. Acho que o governo federal tem que descentralizar isso para que as cidades que tenham condição de comprar, ajudem. Jequié, por exemplo, tem recurso razoável da Covid nas contas, queremos usar esse recurso para botar a compra vacina, mas hoje não podemos”. (Informações do Bahia Notícias).

Fonte: atarde.uol.com.br