A crônica da cidade: pobre Jequié! Por Souza Andrade.

15/08/2016

Que arruinaram Jequié ninguém tem dúvida. E por maior que seja o esforço do jequieense para falar que as coisas andam bem, não adianta. A realidade nua e crua é impulsionada pela política do tanto faz. Tem sido assim na história recente, com um governo cópia piorada do outro, numa sensação de troca de seis por meia dúzia que parece não ter fim. A cidade perde. Embalado por essa ‘disputa’ de quem consegue ser pior que o outro, a população sofre abundantemente. Educação em declínio permanente, saúde em caos, parcela dos funcionários públicos municipais e prestadores de serviços até seis meses sem receber, economia enfraquecida porque dinheiro novo não circula. Impossível encontrar uma explicação para o fato de uma prefeitura, que arrecada milhões (R$21.378,868,97 somente no mês de julho), submeter funcionários a enfrentar dificuldades como nunca antes havia ocorrido. São motoristas do transporte escolar e da saúde, porteiros, pessoal de apoio, estagiários. Trabalhador passando fome. Absurdo isso! FALTA DE SENSIBILIDADE Em tempos de crise a ordem é cortar gastos, mas a Administração de Tânia Britto não cortou pela metade o número de secretarias municipais. A Gestão de Sérgio da Gameleira, que se apresentou com solução, também não deu exemplo em relação a isso. Tânia volta e, mais uma vez, não teve a disposição de reduzir o grande número de secretarias. Em um momento como este, como manter quase 15 secretarias? Nem Tânia nem Sérgio tiveram a coragem de impedir essa gastança desenfreada, ainda mais com parte dos funcionários precisando receber seus salários para colocar comida à mesa. Uma crueldade com o povo que continua sem UPA, sem Museu, sem Teatro, sem Casa da Cultura, Trânsito sem sinalização. É por essas e outras que o povo comenta nas ruas: as recentes mudanças não passaram de meras trocas. Pobre Jequié! Souza Andrade – Blog Jequié e Região.