A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) divulgou na manhã desta segunda-feira (13) o novo boletim sobre os casos da síndrome de Guillain-Barré. Até às 10h de hoje 76 casos foram notificados, dos quais 42 foram confirmados. Outros quatro casos foram descartados. Ainda de acordo com a pasta, 25 estão sendo investigados e cinco pacientes foram diagnosticados com outros problemas neurológicos. Do total de casos confirmados, 26 têm histórico anterior de doenças como dengue, zika e chikungunya, transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti. A cidade mais afetada pela síndrome é Salvador, com 26 casos confirmados, seguidos de Camaçari e Lauro de Freitas, com dois pacientes diagnosticados em cada. Itabuna, Valença, Serrolêndia, Tanquinho, Jequié, Santa Barbará, Conceição de Feira, Castro Alves e Cândido Sales tiveram um caso cada. As Unidades de Pronto Atendimento de Salvador não registram novos casos de pacientes com a síndrome Guillain-Barré (SGB) desde a última quinta-feira (9). A síndrome se desenvolve a partir de uma das três doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e provoca paralisia muscular. Ainda nesta segunda-feira (12), o governador Rui Costa vai solicitar uma audiência com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a fim de garantir recursos para intensificar o combate aos focos do mosquito. Durante a manhã de ontem, no Palácio de Ondina, o governador esteve reunido com o secretário da Saúde, Fábio Villas Boas e com o sub-secretário, Roberto Badaró. Também será agendada uma reunião com os prefeitos das cidades de Salvador, Feira de Santana, Porto Seguro, Lauro de Freitas, Serrinha, Araci, Baixa Grande, Castro Alves, Conceição do Jacuípe, Valente, Pintadas e Várzea do Poço — municípios que concentram as notificações da tríplice epidemia. Entre 1º janeiro e 6 de julho deste ano foram notificados 45.538 casos de dengue, 8.906 casos de Chikungunya e 32.873 casos de Zika na Bahia. O governo do estado divulgou que, desde o início do ano, tem auxiliado os municípios com o treinamento dos agentes de endemia, apoio financeiro, além da aquisição e distribuição de insumos para eliminar os criadouros do mosquito. Correio 24 horas