“Revolta dos Búzios” será exibido a partir de 30 de maio em 11 capitais do país

29/05/2024

Um filme baiano sobre uma encantadora história do povo negro da Bahia, se espalhando pelo Brasil e difundindo um dos mais importantes acontecimentos da história do Brasil. Esse é o 1798 Revolta dos Búzios, que será exibido a partir de 30 de maio em salas de cinema no Circuito Comercial em 11 capitais do Brasil.

O filme 1798 Revolta dos Búzios será exibido a partir de 30 de maio em salas de cinema no Circuito Comercial em onze capitais do Brasil: Salvador, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Palmas, Manaus, Maceió e Aracaju.  (Imagem acima: Divulgação).

Além das onze capitais brasileiras, o documentário será exibido também nos cinemas de Ribeirão e Catanduva, cidades do interior de São Paulo, e em Ponta Grossa, no interior do Paraná.

Em Salvador, o filme vai estar no Cinema do Museu, Uci Orient Shopping da Bahia e Glauber Rocha. O filme somente fica em cartaz na semana seguinte se tiver público na anterior.

A história

Revolta dos Búzios, ocorrida na Bahia em 1798, é um dos mais importantes acontecimentos da história do Brasil. Inspirado pelos ideais iluministas da Revolução Francesa, centenas de homens negros planejaram um Levante com o objetivo de derrubar o governo colonial, proclamar a independência e implantar uma República democrática, livre da escravidão.

O movimento foi denunciado antes da sua deflagração e o governo instalou uma Devassa que durante 15 meses convulsionou a cena política regional, atingindo os conspiradores com prisões, degredo perpétuo, condenações de açoites públicos e até a pena de morte, sentença máxima que se abateu sobre quatro homens negros: Luiz Gonzaga, Lucas Dantas, João de Deus e Manuel Faustino, enforcados e esquartejados em 8 de novembro de 1799 na Praça da Piedade, em Salvador. Esse episódio cruzou a linha do tempo e recebeu diversas denominações, entre elas Revolta dos Búzios, Revolução dos Alfaiates e Conjuração Baiana.

O autor do filme

Antônio Olavo, cineasta e pesquisador, trabalha com temas ligados à valorização da memória negra. É autor do livro “Memórias Fotográficas de Canudos'” (1989) e gestor da Portfolium Laboratório de Imagens, produtora pela qual dirigiu 19 filmes documentários. (Fotomontagem ao lado: Antônio Olavo/Divulgação).

Entre os filmes lançados por Olavo estão sete longas-metragens: “Paixão e Guerra no Sertão de Canudos” (1993); “Quilombos da Bahia’ (2004); ‘Abdias Nascimento Memória Negra” (2008); “A Cor do Trabalho” (2014); “1798 Revolta dos Búzios”; “Quilombo Candeal – Roda de Versos na Boca da Noite” (2021) e “Ave Canudos! Os que sobreviveram te saúdam” (2021).

O cineasta baiano dirigiu também uma série para a TV denominada “Travessias Negras” (2017) e atualmente está finalizando o filme “A Protetora – Memória Negra da Bahia”.

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