As equipes do Programa de Internação Domiciliar (ID) da Secretaria da Saúde da Bahia ligadas ao Hospital Geral Prado Valadares iniciaram suas atividades em 17/11 e hoje (24) internam o primeiro paciente. A meta é reduzir a hospitalização desnecessária, minimizar riscos de infecção hospitalar e humanizar o atendimento. "Um Programa dessa envergadura é pioneiro na América Latina" disse o governador Jaques Wagner. A Bahia é o primeiro estado a lançar a Internação Domiciliar ligada aos Hospitais da Rede Própria com investimento e custeio exclusivos do Tesouro Estadual, aproximadamente R$ 1,3 milhão de reais por mês. Este programa vai possibilitar que o paciente receba tratamento em casa, desde que o seu quadro clínico permita. No HGPV foram implantadas duas Equipes Básicas e uma Matricial, as quais atenderão os pacientes em casa, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19h. As equipes são compostas por médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, nutricionista, assistente social e técnicos de enfermagem – cada uma delas terá um carro com motorista à disposição. Os profissionais realizarão visitas domiciliares e também vão treinar familiares para cuidar dos pacientes, um dos critérios primordiais para concretização da internação domiciliar. A solicitação para a internação domiciliar caberá ao hospital e será analisado o pedido pelos profissionais das Equipes de ID. O Diretor do Hospital Geral Prado Valadares, Gilmar Vasconcelos, comentou que "o programa vai desafogar leitos que atualmente ficavam com baixa rotatividade por motivo de estar com pacientes que podem ir para a internação domiciliar, além de dar maior conforto ao paciente junto da família". PERFIL DO PACIENTE Portadores de doenças crônico-degenerativas agudas, de patologias que exijam cuidados paliativos, pessoas com incapacidade funcional, provisória ou permanente – exceto os casos que necessitem de ventilação mecânica, enfermagem intensiva ou uso de medicação complexa, com efeitos colaterais potencialmente graves ou de difícil administração. Não será possível a participação no programa de quem não tiver um “cuidador” contínuo identificado, ou seja, alguém que tome conta do paciente no dia-a-dia. Pacientes com mais de 60 anos terão prioridade. Fonte: HGPV