Paulo Carneiro, Pres. do Conselho Comunitário de Jequié, fala sobre a carência na segurança pública.
15/05/2007
JN: Recentemente vários comerciantes se juntaram e protestaram pelas ruas da cidade contra a violência e falta de segurança, munidos de um mini-trio elétrico e muita indignação. O que de fato continha no documento entregue ao presidente da Câmara Municipal no final do protesto?
Paulo: Foi entregue ao presidente da Câmara dois ofícios. O primeiro foi um demonstrativo referente às carências reais da 9ª COORPIN, com vinte e cinco unidades policiais integrantes, incluindo a Delegacia Circunscricional de Policia de Jequié. O segundo foi um demonstrativo incluindo as necessidades emergenciais da Policia Civil de Jequié para que a Câmara em parceria com as entidades representativas de nossa cidade reivindique junto ao Governo do Estado solução para resolver estas carências.
JN: Na sua opinião, quais são as principais causas desta situação?
Paulo: Para atender a região a 9ª COORPIN necessita aumentar seu efetivo em 09 Delegados de Policia, 36 Agentes Policiais, 12 Escrivães de Policia, além de viaturas. Sem aumentar seu quadro de policiais e sem veículos para fazer diligencias será muito difícil os delegados trabalharem.
JN: Mudando um pouco do foco da questão, como vocês estão reagindo contra a grande massa de vendedores ilegais que se instalaram em toda cidade?
Paulo: Já passou do tempo das nossas autoridades tomarem uma posição a respeito do assunto. Com o aumento desses vendedores além do comércio perder, a sociedade também terá mais pessoas desempregadas vivendo da informalidade, e sem uma perspectiva de vida melhor para suas famílias.
JN: Qual o recado que o senhor manda para os governantes e autoridades da nossa cidade?
Paulo: Nossa cidade elegeu muitos deputados, além de ter dado uma votação expressiva para nosso governador. Está na hora deles justificarem o que a sociedade lhes confiou.