A proximidade do Natal costuma aquecer as vendas no comércio. A exemplo do São João de Jequié, a temática do Natal incentiva o consumismo. A chegada do décimo terceiro salário, por sua vez, também contribui para que os comerciantes aumentem suas vendas. O Natal com suas cores, enfeites e símbolos desperta em todos os cidadãos, um clima diferente e, tradicionalmente, as famílias saem de suas casas em direção ao centro da cidade para visualizar as luzes, os presépios, os papais noéis. No entanto, pela primeira vez, quem se dirige ao centro da cidade de Jequié, levando seus filhos com a expectativa de apreciar uma decoração que surpreenda como nos anos anteriores volta frustrado para casa. Nas ruas da cidade a ausência de decoração natalina causa descontentamento e decepção geral, especialmente, nos comerciantes que têm na decoração um atrativo a mais para melhorar o movimento no final do ano. É triste não ver as ruas enfeitadas numa data tão significativa para a sociedade. Alegando falta de recursos, a Prefeitura de Jequié, com orçamento superior a R$ 249 milhões em 2012 (Projeto de Lei nº 014/2011), deixou de contribuir para o despertar do espírito natalino, colaborando assim, para um natal “sem graça” no que depender do prefeito Luiz Amaral. Há exatamente oito dias para o final do ano, assistimos com pesar ao final melancólico de um conto trágico da história política recente do município. Mas, como disse o poeta: “quando não houver esperança, quando não restar nem ilusão, ainda há de haver esperança...”. Alysson Andrade