Natal, o que é? Por Wilson Senhorinho.
21/12/2009
Desde seus primeiros dias, o mês de dezembro prenuncia uma grande data no registro histórico da humanidade, principalmente para a vida cristã. O 25 de dezembro, nascimento de Cristo, o Natal daquele que, os profetas, lá longe, no Antigo Testamento, anunciavam que o prometido dos nossos primeiros pais, o esperado de todas as nações iria aparecer sobre a terra para salvação do mundo.
As profecias se confirmaram no evangelho escrito por S. João, logo no seu início. Alí se entende que “a sabedoria divina se encarnou em humana natureza, para aos humanos dar vida, ao inferno morte, ao céu glória, ao paraíso vencimento”. Nasce Jesus Cristo, gerado em Maria e, como Ele, Deus, superior a todas as coisas, Senhor e explicitamente se proclamando “caminho, verdade e vida”.
Todo ano, nesse período nos cabe relembrar o nascimento de um Deus conosco, que vivenciou a necessidade dos homens que com Ele e por causa d’Ele, se tornaram herdeiros do reino. E que custo teve Jesus de pagar pelo nosso resgate diante do Pai. Morreu na cruz. Quanto sofrimento foi o constante na sua vida, superado pela sua paciência e amor pela humanidade perversa. Tão profundo esse amor por obediência irrestrita ao PAI, que superou o humano que nele habitava, manifestando o divino vencedor da morte ao derrotá-la na cruz do calvário. A prova, a RESSUREIÇÃO no terceiro dia. Prova maior? A EUCARISTIA. Por ela, continua conosco. Grande, fez-se pequeno para caber na palma da mão e boca e aninhar-se num coração acolhedor.
Fico agora a meditar o quanto o homem resgatado ao preço do sangue de um justo, lhe tem retribuído tamanho favor. É Natal. Você sabe o que é Natal, não sabe? O porquê do Natal, não sabe? Será que é apenas o que nos condicionam a acreditar que “deve ser o que eles querem que seja? isto é, a mídia, a propaganda, o comércio, a usura, o lucro, os presentes, a ceia de luxo? Natal é pernil e peru da Sadia? É admitir que se quiser um Natal belo “Dê Boticário”? E preferir colori-lo “É o Azul da Eletroson”? É feriadão para viajar, fazendar, praiar, é só e tão só “Boas Festas”?”. Lembro-me da narrativa de Lucas da viagem para Emaús: Lc 24.16- “Oh! Gente sem inteligência”.
Natal não elimina festas, o que não se pode é lembrar de tudo e de todos, mas esquecer-se do mais importante, o aniversariante do dia. Que não só se festeje, mas que se confraternize principalmente com ELE e para ELE, o DONO DA FESTA.
Um Saudável e Feliz Natal,
Wilson Senhorinho