Ministro da Saúde cita Jequié como uma das cidades do Brasil que preocupa em relação a doença.

25/01/2010

O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, informou que as autoridades da área permanecem em alerta em todo o país em relação à dengue. As regiões que mais preocupam, segundo ele, são os municípios de Jacobina e Jequié, na Bahia, além dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. No Rio de Janeiro, ele disse que os órgãos de limpeza municipal, além da Defesa Civil e das secretarias estadual e municipal de saúde, estão somando esforços para retirar lixo até mesmo do interior das casas para evitar a proliferação de focos do mosquito transmissor. De acordo com Temporão, até que a vacina contra a doença esteja disponível, é preciso aliar o esforço público à mobilização da sociedade. "Enquanto não tivermos uma vacina, temos que associar um bom trabalho de prevenção a uma grande mobilização da população. Estamos reforçando o trabalho no município do Rio e na região metropolitana, onde os números de casos da doença não sofreram alteração, mas a presença do vetor é importante e está acima do que gostaríamos", afirmou ele, que participou na manhã de hoje (25) da inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de São Gonçalo, na região metropolitana. O governador do Rio, Sérgio Cabral, destacou que, para evitar novo surto da doença, 2 mil bombeiros trabalham diariamente para eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti. Além disso, ele citou como medida acertada a mudança na legislação que permitiu a venda isolada de tampas de caixa d’água. "Hoje, se você sobrevoar qualquer comunidade, por mais carente que seja, é raro encontrar caixa d’água sem tampa", disse. Os dados do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), divulgados em novembro do ano passado, apontaram que, de um total de 157 municípios avaliados, 102 se encontravam em situação de alerta. Na Região Sudeste, quatro municípios apresentavam risco de surto: Governador Valadares e Ipatinga, em Minas Gerais, e Barretos e Presidente Prudente, em São Paulo. Fonte: Correio Braziliense