Marcos Belchote, cantor bastante conhecido nos barzinhos da cidade, bate-papo conosco.

27/02/2007

JN: Você é conhecido nos bares da cidade por mostrar um repertório diversificado, sempre com uma pitada inovadora e própria. Isso aconteceu naturalmente ou foi planejado para ser um diferencial dos demais interpretes? Belchote: Aconteceu naturalmente, porém não deixando de levar em consideração os conselhos do meu pai, dos grandes músicos e opiniões do meu público. JN: Existe alguma composição própria? Algum projeto para gravação de CD? Belchote: Sim, algumas. Estou com um projeto pré-encaminhado para gravação do meu primeiro CD, pois este ano (2007) completo dez anos de barzinho e experiência musical. JN: Como você observa o trabalho realizado pela Diretoria de Cultura da nossa cidade? Belchote: Atualmente venho notando pouco empenho, mas tenho que levar em consideração a dificuldade dos bastidores administrativos. Não quero nada só para mim, pois cultura é diversidade e manifestações do povo. Por isso peço atenção, não só para os músicos locais como também para outros manifestos culturais. Para os que criticam, falar é fácil. JN: Comparando os eventos culturais realizados em nossa cidade com os que ocorrem em cidades da região, por exemplo, Vitória da Conquista, vemos que Jequié está um pouco atrasada. Que sugestões você daria para que este quadro mude de figura? Belchote: Não diria atrasada. Os “diretores” não serão eternos diretores, eles estão diretores. Quando eles entenderem isso vão perceber que são tão comuns e jequieenses como nós, afinal a Diretoria de Cultura funciona em prol dos artistas. Jequié dispõe de varias Velas Culturais, que tal um projeto inovador em cada um delas? Estou aberto ao um bom diálogo sem interesse pessoal, pois de demagogos e oportunistas Jequié está cheio.