João Pithon é o mais novo acadêmico da ALJ
01/11/2006
Numa concorridíssima eleição, Pithon, que antes ocupava uma cadeira de Membro Correspondente, venceu com um voto de frente ao segundo candidato para a cadeira 11 da Academia de Letras de Jequié.
João Pithon é um poeta jequieense, que canta o belo de forma simples e direta. Já publicou alguns livros de poesia e está finalizando o livro "Percurso de um poeta". Neste livro ele passeia por vários temas e rimas. O livro é, na realidade, um caminhar por sobre sua história literária, desde os tenros tempos do ginásio até os dias atuais. De estudante a vaqueiro, tudo o que fez foi com muito carinho e com apoio de sua unida família. Com suas poesias, homenageia acadêmicos, amigos, familiares e todos aqueles que são caros para ele.
Nas suas palavras, canta o ser poeta: "Estes versos que o silêncio me inspira, /o tempo passa e a ciência chora. /Na figura do poeta fica o gênio. /Ser poeta é escrever ao despertar da aurora". Canta o sertão: "Esperando a hora chegar, /o sertanejo a chorar, /atrás da desesperança, aguardando a alvorada, /sem precisar de nada, /do sol a vingança". Canta, também, sua amada Jequié: "Meu Jequié é lindo, / aonde nasci para a vida. / Seu sol quente brilha /e eu na sombra sorrindo".
Pithon já havia concorrido a uma vaga anteriormente, mas não teve êxito. Desta vez ele venceu fortíssimos candidatos. A cadeira 11 teve como fundador o escritor Euclides J. Teixeira Neto e já foi ocupada também pelo escritor Alfredo Batista, tendo como patrono José Antônio Ribeiro Júnior. Sua posse acontecerá em breve.
Ivonildo Calheira