Com a publicação do Decreto nº 11.905 de 4 de abril de 2011, Amaral revela não precisar de tantos servidores para execução das ações públicas, já que 212 profissionais foram dispensados por ele. Me vem a mente o seguinte: Se não é necessário tantos servidores comissionados na estrutura administrativa de uma Prefeitura Municipal, o que eles faziam na gestão do prefeito Luiz Amaral? A ação do governo municipal tirou dos seus postos de trabalho 04 servidores na Secretaria de Administração; 06 na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Meio Ambiente; 05 na Controladoria Geral; 07 na Secretaria de Esporte e Lazer; 05 na Secretaria de Cultura e Turismo; 04 na Secretaria de Desenvolvimento Econômico; 31 na Secretaria de Desenvolvimento Social; 11 na Secretaria da Fazenda; 32 na Secretaria de Governo; 10 na Secretaria de Infraestrutura; 02 na Procuradoria Geral; 07 na Secretaria de Relações Institucionais e Comunicação Social; 07 na Secretaria de Serviços Públicos; 12 na Superintendência de Trânsito; 19 na Secretaria de Saúde e 82 na Secretaria de Educação. Mais uma vez, fica comprovada a eficiência da Lei de Responsabilidade Fiscal, que segundo o governo Amaral, está sendo cumprida em sua Lei Complementar nº 101/2000, que estabelece o limite dos gastos com despesas de pessoal no máximo de 54% da Receita Corrente Líquida. Outra reflexão relevante: Se estão dando cumprimento a Lei para não exceder o limite máximo dos gastos com pessoal, certamente esses cargos não poderão ser novamente preenchidos, porque se a maioria dos exonerados for reconduzida aos cargos, como promete Amaral num período de 30 dias, elevará novamente o limite máximo para contratações de pessoal. O que também fica comprovado é a existência de muitos cargos dispensáveis, e que, no entanto, estiveram inabaláveis em seus postos por quase três anos na Prefeitura de Jequié. Por que só agora? Quando estamos somente há pouco mais de um ano para o pleito eleitoral municipal acontecer. Alysson Andrade Enfoque Cultural