Seria risível, se não fosse trágico, o “espetáculo da gestão” no governo Luiz Amaral. Detenho-me, aqui, especialmente numa área que, por condição profissional, acompanho muito de perto. Duas das mais importantes áreas do desenvolvimento intelectual, como é o caso da Educação e a Cultura, não saem das manchetes – não por suas virtudes, conquistas ou avanços, mas por razões opostas. Quando o assunto é Cultura, não se fala em outra coisa senão nas festas juninas. Quando se pretende falar em Educação pública, não há palavras que estimule. Na verdade, toda a gestão fica comprometida quando, mesmo com recursos federais e estaduais, não ocorrem investimentos inclusive no social, como é o caso do Centro de Referência à Mulher. Quando investem dinheiro estadual ou federal, há de se ter recurso para também ser destinado à mídia, como se por aqui estivesse mesmo "assim de obra". Luiz Amaral e quase todo o seu secretariado, com raras exceções, conseguem levar Jequié à um estado de desnutrição mórbida. Moral da história (se cabe falar em “moral” nesse caso): Para quem até pouco tempo pretendia alavancar o governo num tal de segundo tempo, os ponteiros correm em sentido oposto. Alysson Andrade Enfoque Cultural