Jequié, no limite da caatinga e zona da mata.
18/09/2011
Com um fim de semana de clima atípico em Jequié, chuvoso e frio, marcando a saída do inverno, fez muita gente tirar o casaco e as cobertas do armário, com temperaturas que variaram entre 30° e 15° graus. A cidade, que prevalece em grande parte do ano altas temperaturas, chegando aos 45° graus sentiu a queda da sensação térmica.
A variação climática está associada ao tipo de vegetação e relevo de cada lugar. Jequié tem uma vegetação privilegiada por estar situada na região limítrofe, intersecção entre a caatinga podendo ser observada no lado da cidade que fica na direção da BR 116, a Rio – Bahia, vizinha a cidade de Manuel Vitorino, e a zona da mata, no sentido da BR 330 margeando o município de Jitaúna. Esse contexto permite a variedade na fauna e flora local, o que acaba influenciando também na culinária regional, já que Jequié é abastecida por produtos temporã tanto da caatinga, como da zona da mata.
A parte catingueira de Jequié tem como planta típica a algaroba, uma árvore com raízes superficiais e caule bastante lenhoso, suas vagens podem ser utilizadas, por exemplo, na alimentação do gado. Existem delas por toda a cidade, em jardins, praças e em frente às casas, pois sua copa é larga e proporciona uma sombra agradável. Porém, o que mais marca a paisagem da caatinga é a cor das montanhas e serras, que em períodos de estiagem chegam a ficar cinza, aparentando estar tudo seco, morto. Nos próximos dias essa paisagem será mudada devido à chuva desse último sábado e domingo, a caatinga enverdece e mostra toda sua beleza campestre.
Por Emily Moy