JN: Desde quando você trabalha como escultor? Lembra qual foi o seu primeiro trabalho? Adriano Comecei a desenhar aos 11 anos e sempre desenhava carros, capas de discos, paisagens, tomei gosto também pela pintura. Há 18 anos, ganhei um pedaço de umburana de um colega de trabalho no qual entalhei um estatueta com três cabeças e não parei mais. JN: Existe alguma preferência por um tipo de forma ou a inspiração é quem manda no momento da criação? Adriano Não existe preferência, sempre trabalhei com madeira reaproveitável, e muitas vezes a mesma já vem com formas, então é só usar a imaginação, um nó, uma rachadura, tudo vira detalhes. Gosto muito de entalhar pássaros, animais, máscaras, pessoas, de tudo um pouco. JN: Qual foi a maior e a menor escultura que você já fez? Adriano A menor foi uma miniatura de cachorro, feita em umburana que tinha aproximadamente uns dois centímetros e a maior foi uma tartaruga marinha entalhada no barro, com aproximadamente três metros. JN: Você conseguiria definir o que sente quando está esculpindo? Adriano Não tenho palavras para definir a sensação, pois cada trabalho no momento da criação e execução envolve um tipo de sentimento bom. JN: Para aqueles que quiserem conhecer o seu trabalho, como fazer? Adriano Entrar em contato pelo telefone 73-8836-2034 ou no facebook: Irlanda Gomes.