César Borges pressiona e Valec autoriza obra do lote 2A em túnel em Jequié.
22/08/2013
A Valec assinou ontem a ordem de serviço para o início das obras do Túnel de Jequié. A obra se refere ao lote 2A da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), no trecho Figueirópolis (BA) – Ilhéus (BA). A partir de agora, a empresa Galvão Engenharia, vencedora da concorrência para elaboração dos projetos executivos e execução da obra, tem dez meses para concluir a implantação do túnel. O investimento gira em torno de R$ 50 milhões.
O Túnel de Jequié possui 780 metros de extensão e será instalado no bairro Mandacaru, no município de Jequié (BA). Sua construção evitará a desapropriação de mais de 500 imóveis localizados na área urbana impactada diretamente pela obra. A intervenção havia sido anunciada em abril pelo ministro dos Transportes, César Borges, que vem trabalhando pessoalmente para destravar os gargalos da FIOL. Empenhado no objetivo de superar os desafios de uma das mais importantes obras da Bahia, o ministro tem atuado diretamente junto aos órgãos responsáveis pela liberação das licenças que viabilizam as obras, acompanhando diariamente as negociações da área técnica da Valec com o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Como resultado dessa atuação, já é visível a evolução nas obras da FIOL, que atualmente conta com 6.566 funcionários trabalhando em todo o segmento Ilhéus (BA) – Caetité (BA). Este trecho tem 20% de execução do cronograma físico planejado. “O que se vê na FIOL hoje é um outro ritmo de trabalho, e isso é possível medir pelo faturamento das empresas”, apontou César Borges, referindo-se à elevação do faturamento mensal das empresas que trabalham nas obras. Quando o ministro assumiu a pasta, em abril deste ano, as empresas faturavam cerca de R$ 15 milhões nas obras da FIOL. Hoje, o faturamento chega a R$ 100 milhões por mês. O ministro ressalta, no entanto, que os resultados obtidos ainda não são satisfatórios. “Vou continuar cobrando agilidade da Valec e exigindo que o ritmo de trabalho seja ainda mais forte”, garantiu Borges.
Fonte: Tribuna da Bahia