As denúncias de interferência da Justiça nas atividades da Câmara Municipal de Jequié estão passando em branco. O trabalho da Comissão Processante que apura irregularidades apontadas pelo Movimento Civil Organizado (MCO) no âmbito da administração da prefeita Tânia Britto foi suspenso pelo juiz remoto João Batista Alcântara Filho. Interferência brutal na opinião dos vereadores do bloco G9. Alias, assim que tomaram conhecimento da decisão judicial, o G9 condenou essa interferência. Entendem que não existe motivo para impedir a continuidade das investigações que buscam justamente apurar as denúncias formalizadas pelo MCO. A expectativa é que a mesa diretora da Câmara recorra, especialmente por parte daqueles que lutam pela autonomia entre os poderes. No entendimento do G9 é inaceitável qualquer tentativa de intromissão. Além do que, qual a finalidade da Comissão Processante senão investigar os fatos que são apresentados? E se surgirem fatos novos o que tem de errado acrescentá-los no processo investigativo? Blog Jequié e Região – Souza Andrade.