JN: O que representa para o senhor a tamanha comoção e participação da multidão de fiéis de Jequié e também da região no dia de sua posse na Diocese de Jequié? Dom Ruy: Representa a fé de um povo que ama a Deus acima de tudo e procurando viver esta fé procurou acolher calorosamente o seu novo pastor enviado pelo Papa. Pessoalmente representa também um compromisso a mais na reciprocidade deste afeto para com a pessoa do bispo diocesano. JN: Para aqueles que ainda não tem o conhecimento, qual o papel do Bispo na Diocese? Dom Ruy: O bispo diocesano é o sucessor dos apóstolos que deve dar continuidade à missão da Igreja, seja na formação de novos sacerdotes e acompanhando os demais no incentivo da fé e da missão, gerando aqueles que são os primeiros colaboradores da ordem episcopal na formação e condução do povo de Deus. JN: O que o senhor trouxe em sua bagagem – no contexto espiritual – para a nossa cidade? Dom Ruy: Além da minha formação acadêmica a experiência de governo na ordem dos Capuchinhos, trago comigo o tesouro da fé do qual a Igreja Católica é a legítima guardiã e depositária. Portanto, a grande mensagem é aquela do Papa e da própria Igreja. JN: Este espaço é livre para a comunicação com aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de ouvi-lo. Dom Ruy: Gostaria de, em agradecendo este veículo da boa informação, convocar todos os cristãos a vivermos com empenho e alegria o ano da fé, recentemente proclamado pelo Papa Bento XVI. A fé nos proporciona um sentido diferente e melhor em nossa existência. Uma carta belíssima escrita pelo santo Padre e intitulada “A porta da fé”, deve ser lida e refletida por todos os cristãos. Precisamos de uma fé madura que nos possibilite responder as grandes demandas deste início de século.