Em mais uma longa e importante reunião entre representantes do Ministério Público e da Prefeitura de Jequié ficou acertado que a cidade promoverá sua tradicional festa de São João. A decisão, tomada na tarde de quinta-feira (23), durante nova reunião realizada no Ministério Público, foi anunciada na assembléia que ocorreu à noite, no auditório da Secretaria da Educação, com a participação de três promotores de justiça – Maurício Pessoa, Maurício Cavalcante e Rafael Matias -, do prefeito Luiz Amaral, secretários municipais, comerciantes de vários segmentos, promotores de eventos, representantes de Organizações Não-Governamentais, que tiveram ampla liberdade de expressar seus pensamentos sobre a realização do São João e combate à dengue. A Prefeitura reduzirá os investimentos em mais de 50%, em nome do bom senso. Caberá aos organizadores do São João ter criatividade e buscar apoio da iniciativa privada, a fim de promover uma festa capaz de honrar as tradições da cidade. Para diminuir os investimentos, a Prefeitura se limitará a fazer a ornamentação do circuito da festa, ou seja, Praças Ruy Barbosa e da Bandeira e interior do Antigo Mercadão, ficando as demais ruas centrais sob a responsabilidade dos parceiros do evento, a exemplo da CDL e da Associação Comercial, que participarão como colaboradoras diretas. De acordo com o secretário da Cultura, Bené Sena, os camarotes serão terceirizados e a programação de shows sofrerá alterações. Porém, todo cuidado será tomado para manter a qualidade da festa. O prefeito Luiz Amaral reafirmou seu compromisso de promover um grande São João e de ampliar e aprimorar as ações de combate à dengue, com a realização de mais mutirões nos quatro cantos da cidade. “Vamos trabalhar de maneira mais intensa, inclusive com a distribuição de telas para fazer a cobertura dos tanques das casas das pessoas de menor poder aquisitivo”, destacou. Os promotores de justiça Maurício Pessoa e Maurício Cavalcante disseram reconhecer a importância do São João e voltaram a enfatizar a necessidade de a sociedade civil organizada participar de forma mais efetiva das ações preventivas de combate ao mosquito transmissor da dengue não somente nesse período em que antecede a festa, nem durante o evento, mas também no decorrer do ano para que a cidade não volte a sofrer uma nova epidemia. Este também foi tom dos discursos dos representantes das organizações não-governamentais presentes. Para o sargento Meira, da ONG-PUV, a mobilização deve ser permanente. Várias outras pessoas tiveram oportunidade de opinar sobre o valor da festa para a economia local, sua importância para a população como cultura e lazer e sobre a situação da dengue na cidade de Jequié. Fonte: Assessória de Imprensa PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUIÉ