A cultura nordestina não morre, estreia da peça teatral O santo e a porca em Jequié.Clique e tenha todas as informações.

06/09/2019

Estreia do espetáculo O Santo e a Porca, pelo Coletivo de Teatro Ci.Assunta.

SERVIÇO:
O QUE?
O Santo e a Porca
QUANDO?
14 e 15, sábado e domingo.
HORA?
19h30
ONDE?
Centro de Cultura Antonio Carlos Magalhães - Jequié.
INGRESSOS (vendidos no local):
R$ 20,00
R$ 10,00 (meia-entrada)


SINOPSE:
A comédia de Suassuna se faz presente!
Serve pra criança, moça, jovem e rapaz, até pra gente descrente...
A história, eu te conto agora, peço só que se atente: Numa casa no sertão baiano de mil novecentos e antigamente, Eurico Arábe esconde sua porquinha, e a protege com todo amor - coitado - alma, unhas e dentes.
Fica aperreado portanto, quando se vê ameaçado em seu lar: com a chegada de um fazendeiro - Eudoro, prometendo ao "seu mais precioso tesouro levar"... Eurico se embola em paranoias, tentando seu cofrinho salvar. Faz de tudo, até no cemitério da igreja, querendo a porca enterrar, conta com a ajuda portanto de Antônio - o Santo, por quem tem apego sem vacilar.
Mas o outro se tratava - de Margarida, por quem se encantara, ao passar um tempo por lá. O pior é que seu filho Dodó, curiosamente, resolvera se disfarçar, de um pobre lazarento aprumado, conhecido como Boca-Da-Noite, em meta-teatro, buscando com amor pela moça recatada, se casar.
E em meio aos bocados que o pobre Eurico passava, Santo Antônio o protegia, enquanto com unhas e garras, a porquinha o velho se empenhava em cuidar.
De toda forma, na dualidade "barroquesca" que a cena de OSEAP se insere, a gente pode rir, se reconhecer, de maneira poética ou grotesca, na beleza de um Teatro que diverte.
O que se dá, pela busca do cômico e exagerado, as vezes até melodramaticamente interpretado, apelando ou não, pra tristeza que em alegria, se converte, seja o alcançado. 
Pois aqui, o riso é desenfreado, mas num tipo de piada boa, piada que a ninguém fere, numa busca de humor temperado.
Pois na trama, ao tentar resolver os nós entre os aconchegados, Caroba nos diverte e muito, nos deixando um tanto emocionados...
E nem precisa de preocupação, pois num estalar de dedos, "arlequinamente" a "João Grila" da história, praticamente resolve toda confusão. Pois desata os nós, deixando a sós, os noivos em questão.
Pois num só momento, quando todo mundo - de Margarida a Dodó, de Benona a Eudoro, ou Pinhão, resolve enfrentar o avarento, conhecido como engole-cobra, mas sofredor por muito tempo, Caroba dá o jeitinho brasileiro, pra tudo se resolver a contento.
Na cena, músicas e elementos da cultura popular, tanto que se é visto, quanto no que se pode se escutar, pois na linha armorial de Suassuna, valorizando o potencial nordestino, O Santo e a Porca pretende estar.
Só nos resta fazer o convite: venha com toda alegria nordestina, de maneira participativa nos apreciar. 

FICHA TÉCNICA:
Direção e encenação: Luan Romir
Texto de Ariano Suassuna;
Dramaturgia: Anna Flávia Santos;
Trilha Sonora: Lincoln Aguiar
Iluminação: Ney Senna
Visualidades: o grupo
Maquiagem: Évila Pérsan
Apoio: Grupo Canteiro de Teatro e Centro de Cultura ACM
Produção: Jomir Gomes

Elenco:
1. Fillipe Pimentel - como Euricão Arábe;
2. Iamara Dourado - como Caroba;
3. Kelvin Mattos - como Pinhão;
4. Bianca Maria - como Margarida Arábe;
5. Jean Carlus - como Dodó Vicente/Boca-da-Noite;
6. Jefferson Silva - como Eudoro Vicente;
7. Taináh Oliveira - como Benona Arábe;

Trilha sonora: Thiago Rodrigues, Pedro LoSi, Vitinho Rodrigues;